Moradores do interior de São Paulo denunciam empresa por contaminação do solo e do ar
Moradores de uma área rural em Mogi Mirim, São Paulo, acusam uma fábrica de fertilizantes orgânicos de causar poluição significativa no solo e no ar. A empresa, localizada a 164 km da capital paulista, utiliza resíduos de indústrias alimentícias e restos de animais como matéria-prima.
Os habitantes locais documentaram fumaça e mau cheiro provenientes do local, atribuídos a um processo perigoso de combustão espontânea dos materiais orgânicos.
Apesar das denúncias contínuas, a CETESB não relatou irregularidades significativas nas vistorias realizadas. No entanto, a Polícia Militar Ambiental registrou um odor insuportável na região, corroborando as queixas dos moradores.
Em resposta às acusações, o proprietário da empresa negou que a fábrica seja responsável pelo mau cheiro e afirmou que todas as ações judiciais contra a empresa foram arquivadas. A defesa da empresa sustenta que suas operações estão em conformidade com as leis ambientais e que as denúncias são infundadas.
O caso está sob investigação pela delegacia de investigações gerais em Campinas (SP), que apura possíveis crimes ambientais relacionados à poluição do ar e da água. Enquanto isso, os moradores continuam a sofrer com os efeitos da contaminação sem soluções à vista.